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Maldivas impõem proibição geracional do tabaco

Malé, Província de Malé, Maldivas — 8 de novembro de 2025 — IRNA – As Maldivas tornaram-se o primeiro país do mundo a implementar uma proibição geracional do tabaco. A medida, em vigor desde o dia (1), impede qualquer pessoa nascida em ou após 1º de janeiro de 2007 de comprar, consumir ou vender produtos derivados do tabaco. A lei também se aplica a turistas que visitam o arquipélago.

O Ministério da Saúde classificou a decisão como um marco histórico na luta por uma “geração livre do fumo”. A iniciativa foi apoiada pelo presidente Mohamed Muizzu e complementa restrições já existentes, como a proibição de importação e uso de cigarros eletrônicos e produtos de vaping, decretada no ano passado.

“Estamos protegendo a saúde pública e garantindo que as futuras gerações cresçam sem a dependência do tabaco”, afirmou um porta-voz do governo.

A medida exige que comerciantes verifiquem a idade dos consumidores antes da venda, sob pena de multas severas. O governo reforçou que a proibição é permanente, ou seja, mesmo quando os indivíduos atingirem a maioridade, não poderão consumir tabaco.

O arquipélago, conhecido por seus resorts de luxo e turismo internacional, aposta que a política fortalecerá sua imagem como destino saudável e sustentável. No entanto, críticos apontam que a medida pode gerar impacto econômico em setores ligados ao turismo, especialmente em estabelecimentos que atendem visitantes estrangeiros.

“A liberdade individual não pode se sobrepor ao bem coletivo. O Estado tem o dever de proteger sua população contra vícios que corroem a sociedade”, destacou um analista conservador.

Para setores de direita, a decisão das Maldivas é um exemplo de disciplina política e de defesa da saúde pública acima de interesses comerciais. A medida reforça a ideia de que governos fortes devem impor limites claros para preservar valores sociais e garantir o futuro das próximas gerações.

Com a proibição, as Maldivas consolidam sua posição como pioneiras em políticas de saúde preventiva, abrindo caminho para que outros países considerem iniciativas semelhantes. O impacto da lei será acompanhado de perto por organizações internacionais e poderá servir de modelo para legislações futuras em diferentes regiões do mundo.

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