Lima, Província de Lima, Peru — 2 de novembro de 2025 — Agencia EFE – A política peruana Keiko Fujimori anunciou no dia (30) sua quarta candidatura à presidência do Peru, prevista para as eleições de 2026. Filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori, falecido no ano passado, Keiko afirmou que concorrerá por um partido de direita com a proposta de restaurar “ordem, autoridade e segurança” no país.
A declaração ocorre em um momento de instabilidade política e social, marcado por protestos contínuos, especialmente entre jovens, e pela recente destituição da ex-presidente Dina Boluarte, criticada por sua incapacidade de enfrentar a criminalidade e outros problemas internos.
Na última eleição presidencial, realizada em 2021, Keiko foi derrotada por um candidato de esquerda em uma disputa acirrada. Desde então, o cenário político peruano tem sido marcado por polarização, mudanças abruptas no governo e crescente insatisfação popular.
A atual onda de violência levou o governo a decretar estado de emergência em Lima e em uma província vizinha, citando o aumento da criminalidade como justificativa. A medida reforça o clima de insegurança que tem dominado o país e que será central no debate eleitoral.
A candidatura de Keiko Fujimori reacende discussões sobre o legado de seu pai, que governou o país entre 1990 e 2000, e sobre o papel da direita no futuro político do Peru. Analistas apontam que, apesar das derrotas anteriores, Keiko mantém uma base sólida de apoio e pode se beneficiar do atual clima de insegurança e descontentamento.
Com o anúncio, a corrida presidencial peruana ganha novo fôlego, e os próximos meses devem ser marcados por intensas articulações políticas e mobilizações populares.
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