Coreia do Sul pede apoio da China para diálogo com a Coreia do Norte

Radio Shiga

1 mês atrás

Gyeongju, Província de Gyeongsang do Norte, Coreia do Sul — 2 de novembro de 2025 — Yonhap News – O presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, solicitou apoio do presidente chinês, Xi Jinping, para retomar o diálogo com a Coreia do Norte. O pedido foi feito durante o primeiro encontro presencial entre os dois líderes, realizado no dia (1) à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Gyeongju.

Lee destacou que a paz e a estabilidade regional são fundamentais para o desenvolvimento de relações mutuamente benéficas entre Seul e Pequim. Ele expressou o desejo de intensificar a comunicação estratégica com a China como forma de reabrir canais diplomáticos com Pyongyang.

“Esperamos contar com o apoio da China para restaurar o diálogo e promover a estabilidade na península coreana”, afirmou Lee.

Em resposta, Xi Jinping manifestou disposição para aprofundar a cooperação com a Coreia do Sul e ampliar os interesses comuns entre os dois países. O líder chinês também ressaltou o compromisso de Pequim com a promoção da paz e do desenvolvimento regional, além da disposição para enfrentar desafios conjuntos.

A visita de Estado de Xi à Coreia do Sul foi a primeira em 11 anos, marcando um momento simbólico na relação bilateral. Observadores políticos apontam que Seul busca não apenas o apoio chinês para lidar com a Coreia do Norte, mas também fortalecer os laços econômicos com a segunda maior economia do mundo.

“A cooperação entre Coreia do Sul e China é essencial para a construção de um futuro pacífico e próspero na região”, declarou Xi.

A retomada das negociações com a Coreia do Norte tem sido uma das prioridades do governo sul-coreano, que busca reverter o atual impasse diplomático. A expectativa é que o apoio de Pequim possa abrir caminho para novas rodadas de diálogo e reduzir as tensões militares na península.

O encontro entre Lee e Xi reforça a importância da diplomacia regional em um momento de incertezas geopolíticas e sinaliza uma possível reaproximação entre os principais atores do nordeste asiático.