Belém, Pará, Brasil, 11 de novembro de 2025, Gazeta do Povo – A Conferência do Clima (COP30), realizada em Belém, tem sido marcada por problemas de infraestrutura e críticas da oposição, que apelidou o evento de “Flop-30”. Apagões, falta de água e preços elevados em pontos de alimentação se tornaram pauta nas redes sociais e no debate político.
Parlamentares oposicionistas afirmam que o encontro expõe a distância entre o discurso de sustentabilidade e a prática do governo. Representações foram protocoladas no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo investigação sobre contratos bilionários firmados para a organização da conferência.
Os relatos de dificuldades logísticas se somam às críticas sobre os preços cobrados nos quiosques da COP30. Refeições inicialmente vendidas por R$ 60 foram reduzidas para R$ 45 após reclamações, mas itens como pão de queijo e coxinha continuam custando R$ 30, enquanto uma garrafa de água de 250 ml chega a R$ 25.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, reagiu com ironia às críticas, afirmando que os problemas são pontuais e que há opções mais acessíveis em restaurantes próximos ao Parque da Cidade, onde ocorre o evento.
O ministro também sugeriu que parte das críticas tem viés preconceituoso contra Belém, destacando que o evento é uma oportunidade de valorização da cidade e do país.
A COP30 segue reunindo autoridades, chefes de Estado e representantes da sociedade civil, mas os problemas registrados nos primeiros dias já se tornaram munição política e ampliaram o debate sobre a gestão do evento.
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