Sanya, Província de Hainan, China — 8 de novembro de 2025 — Xinhua – A China oficializou a entrada em serviço de seu terceiro porta-aviões, o Fujian, em cerimônia realizada no porto naval de Sanya, no sul do país, com a presença do presidente Xi Jinping no dia (5). O navio, considerado o mais avançado da frota chinesa, possui deslocamento total de 80 mil toneladas e supera em capacidade os dois porta-aviões já ativos, Liaoning e Shandong.
O Fujian é o primeiro porta-aviões chinês equipado com catapultas eletromagnéticas, tecnologia que permite maior aceleração das aeronaves durante a decolagem e amplia o leque de modelos que podem operar a bordo. Em setembro, o navio já havia realizado testes bem-sucedidos de pouso e decolagem com o novo sistema.
A estratégia de Pequim é organizar um sistema em que os três porta-aviões alternem operações, exercícios e reparos, garantindo presença contínua no mar. O avanço naval é parte do plano de modernização militar estabelecido por Xi, que prevê uma força plenamente equipada até 2035.
O fortalecimento da marinha chinesa gera preocupação em países vizinhos e nos Estados Unidos, que veem o movimento como ameaça ao equilíbrio estratégico no Indo-Pacífico. Taiwan, alvo constante de intimidações militares de Pequim, já anunciou que aumentará sua vigilância sobre as atividades do Fujian.
Para setores de direita, o comissionamento do Fujian evidencia a necessidade de políticas de defesa robustas e de alianças estratégicas que impeçam a hegemonia chinesa na região. O episódio reforça o debate sobre liberdade de navegação e segurança internacional, em um momento de crescente disputa geopolítica.
Com o Fujian em operação, a China dá mais um passo em sua corrida para rivalizar com os Estados Unidos em supremacia naval, consolidando sua posição como potência militar e aumentando a pressão sobre vizinhos estratégicos no Mar do Sul da China e no estreito de Taiwan.
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