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Zelenskyy pede apoio de Trump para conter invasão russa

Presidente ucraniano elogia acordo no Oriente Médio e busca reforço na defesa aérea com ajuda dos EUA

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Kyiv, Província de Kyiv, Ucrânia — 13 de outubro de 2025 — Associated Press (AP) – O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, fez um apelo direto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que contribua com esforços diplomáticos e militares no combate à invasão russa. A solicitação foi feita durante uma ligação telefônica realizada no dia (11), na qual Zelenskyy parabenizou Trump pelo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, mediado pelos Estados Unidos.

Segundo o gabinete presidencial ucraniano, o acordo no Oriente Médio foi considerado “uma conquista extraordinária” e serviu de inspiração para buscar soluções em outros conflitos. Zelenskyy afirmou que, se uma guerra pode ser encerrada em uma região, outras também podem ser resolvidas — incluindo a guerra da Rússia contra a Ucrânia.

“Tivemos uma conversa muito positiva e produtiva. Discutimos formas concretas de fortalecer nossa defesa aérea”, declarou Zelenskyy.

Durante o diálogo, os líderes abordaram a possibilidade de envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk e sistemas de defesa Patriot para a Ucrânia. Zelenskyy também atualizou Trump sobre os recentes ataques russos à infraestrutura energética do país, que causaram apagões em Kyiv e outras nove regiões.

O presidente ucraniano destacou que os Estados Unidos estão avaliando opções para ampliar o apoio militar, incluindo novas tecnologias de longo alcance. A expectativa é que os dois governos avancem em acordos práticos nos próximos dias.

“O mundo vê o que a Rússia está fazendo. Precisamos de líderes que pressionem por soluções reais e proteção dos civis”, afirmou Zelenskyy.

A conversa entre os presidentes ocorre em meio à intensificação dos ataques russos, com mais de 3.000 drones e 92 mísseis lançados contra cidades ucranianas apenas na última semana. Zelenskyy reforçou que a diplomacia deve ser acompanhada de ações concretas para garantir a soberania e a segurança da população. A continuidade do diálogo entre os dois países é vista como estratégica para o futuro da resistência ucraniana.

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