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Kitagawa Susumu vence Nobel de Química por estruturas MOF

Cientista japonês é premiado por avanços em materiais moleculares com aplicações ambientais e energéticas

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Kyoto, Província de Kyoto, Japão — 9 de outubro de 2025 — Asahi Shimbun – O cientista japonês Kitagawa Susumu foi anunciado como um dos vencedores do Prêmio Nobel de Química de 2025, reconhecido por suas contribuições na criação de estruturas moleculares conhecidas como estruturas metal-orgânicas, ou MOFs. A honraria foi compartilhada com Richard Robson, da Universidade de Melbourne, na Austrália, e Omar Yaghi, da Universidade da Califórnia, Berkeley, nos Estados Unidos.

Durante coletiva de imprensa realizada na Universidade de Kyoto, onde atua como vice-presidente executivo, Kitagawa destacou que seu trabalho ao longo das últimas três décadas tem sido voltado à criação de novos materiais com funções inovadoras.

“É uma grande alegria para os cientistas desafiar novas fronteiras. Tenho me divertido muito com isso”, declarou Kitagawa.

Natural de Kyoto e graduado pela Universidade de Kyoto, Kitagawa ocupou cargos docentes em diversas instituições, incluindo a Universidade Kindai e a Universidade Metropolitana de Tóquio. Desde 2017, atua como professor distinto no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Kyoto.

Sua pesquisa com compostos orgânicos e metálicos resultou na criação das MOFs, materiais com poros microscópicos ajustáveis que permitem capturar gases específicos e separar substâncias com precisão. A técnica tem potencial para aplicações como recuperação de gases tóxicos industriais e armazenamento seguro de hidrogênio para células de combustível.

“Sou profundamente grato a todos que trabalharam comigo e, claro, à minha família pelo apoio constante”, afirmou o pesquisador.

Kitagawa é o 30º japonês a receber um Prêmio Nobel, sucedendo Sakaguchi Shimon, laureado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina no dia (6). Ele também é o nono japonês a conquistar o Nobel de Química, seguindo os passos de Yoshino Akira, premiado em 2019.

A conquista reforça o protagonismo da ciência japonesa no cenário internacional e destaca a importância da pesquisa em materiais avançados para enfrentar desafios ambientais e energéticos do século XXI.

SourceNHK

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