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Grupo terrorista Hamas libera 20 reféns vivos após acordo de cessar-fogo com Israel

Militares israelenses confirmam entrega dos reféns à Cruz Vermelha; plano de paz segue em fase crítica

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Tel Aviv, Distrito Central, Israel — 13 de outubro de 2025 — The Jerusalem Post – O Exército de Israel anunciou nesta segunda-feira (13) que 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza foram libertados e entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A operação de transferência ocorreu em território israelense, como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo firmado entre as partes.

O plano, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em vigor no dia (10) e previa a liberação de todos os reféns — vivos e mortos — em até 72 horas. Segundo autoridades israelenses, dos 48 reféns identificados, apenas 20 estavam vivos até o momento da entrega.

“A libertação dos reféns é um passo importante, mas ainda há muito a ser resolvido”, declarou um porta-voz militar.

A devolução dos corpos dos reféns falecidos pode levar mais tempo, conforme indicam fontes envolvidas na negociação. A Cruz Vermelha está atuando como intermediária na condução das entregas e na avaliação das condições dos sobreviventes.

O presidente Trump está em visita à região e deve discursar no parlamento israelense ainda hoje. A presença do líder norte-americano reforça o peso diplomático do acordo, que busca estabilizar a situação em Gaza e abrir caminho para novas negociações.

No entanto, o Hamas já sinalizou resistência a pontos da segunda fase do plano, especialmente no que diz respeito à governança da Faixa de Gaza e à exigência de desarmamento do grupo. A continuidade do processo depende da aceitação mútua dos termos e da mediação internacional.

“O futuro do acordo depende da disposição das partes em manter o diálogo e cumprir os compromissos assumidos”, afirmou um diplomata envolvido nas tratativas.

A libertação dos reféns reacende a esperança de avanços concretos na resolução do conflito, mas também expõe os desafios políticos e humanitários que ainda persistem na região. A comunidade internacional acompanha com atenção os próximos passos do acordo.

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