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Governo dos EUA entra em paralisação parcial após impasse no Congresso

Sem aprovação do orçamento, serviços federais são interrompidos pela primeira vez desde 2018

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Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 2 de outubro de 2025 — Associated Press (AP) – O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação parcial a partir das primeiras horas do dia (1), após o vencimento do orçamento federal sem que uma nova legislação fosse aprovada pelo Congresso. A medida afeta diversos serviços públicos e marca a primeira interrupção desde dezembro de 2018, durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump.

O impasse entre os partidos Republicano e Democrata voltou a se intensificar, desta vez em torno de questões relacionadas à segurança de fronteira e à alocação de recursos para programas sociais. A falta de consenso impediu a renovação do financiamento necessário para manter o funcionamento integral das agências federais.

“Sem orçamento aprovado, não há como manter operações essenciais. A paralisação é um reflexo direto da polarização política”, afirmou um analista legislativo em Washington.

Durante a paralisação, funcionários públicos considerados não essenciais são dispensados temporariamente, enquanto serviços como parques nacionais, processamento de vistos e programas de pesquisa ficam suspensos ou operam com capacidade reduzida. Agências de segurança e saúde continuam funcionando, mas com restrições operacionais.

A última paralisação, em 2018, durou 35 dias e foi motivada por divergências sobre o financiamento do muro na fronteira com o México. Na ocasião, milhares de servidores ficaram sem salário e o impacto econômico foi sentido em diversos setores.

“O povo americano não pode ser refém de disputas partidárias. Precisamos de responsabilidade e diálogo”, declarou um congressista democrata.

A expectativa é que novas negociações ocorram nos próximos dias para evitar uma paralisação prolongada. Enquanto isso, o clima de incerteza se espalha entre trabalhadores federais e cidadãos que dependem dos serviços públicos. O presidente Donald Trump ainda não se pronunciou oficialmente sobre o desfecho das negociações.

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