Europa apoia primeira fase de acordo entre Israel e Hamas

Bruxelas, Região de Bruxelas-Capital, Bélgica — 9 de outubro de 2025 — Agence France-Presse (AFP) – Líderes europeus manifestaram apoio à primeira fase do plano de paz entre Israel e Hamas, que prevê cessar-fogo imediato, libertação de reféns e retirada parcial de tropas da Faixa de Gaza. O acordo, proposto pelos Estados Unidos, foi saudado como um passo essencial para aliviar o sofrimento da população e abrir caminho para uma solução política duradoura.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou que o momento representa um alívio profundo para os reféns, suas famílias e os civis de Gaza, que enfrentaram dois anos de violência. Ele reforçou que o acordo deve ser plenamente implementado e acompanhado pela liberação imediata da ajuda humanitária.

“Este é um momento de esperança para os reféns, para os palestinos em Gaza e para toda a região”, escreveu o presidente francês Emmanuel Macron.

Macron destacou que o plano deve marcar o fim da guerra e o início de uma solução política baseada na coexistência de dois Estados. Ele afirmou que a França está pronta para contribuir com esse objetivo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também celebrou o acordo e afirmou que ele representa uma oportunidade para construir um caminho político confiável rumo à paz e à segurança duradouras. Ela garantiu que a União Europeia continuará apoiando o envio de ajuda humanitária a Gaza e estará pronta para colaborar na reconstrução quando o momento chegar.

“O sofrimento precisa acabar. Este acordo é uma chance real de reconstruir com dignidade e estabilidade”, declarou von der Leyen.

O plano, anunciado por Donald Trump, inclui a libertação de 48 reféns e foi negociado com apoio de Catar, Egito e Turquia. A expectativa é que a aprovação oficial pelo gabinete israelense ocorra ainda no dia (9), com a libertação dos reféns prevista para os dias seguintes.

A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos, enquanto líderes europeus reforçam a importância de manter o diálogo e garantir que os compromissos assumidos sejam cumpridos integralmente.