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EUA sancionam presidente da Colômbia por narcotráfico

Gustavo Petro é acusado de facilitar cartéis e beneficiar aliados com recursos ilícitos

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Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 25 de outubro de 2025 — Bloomberg – O governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por envolvimento direto com o narcotráfico e por permitir a expansão de cartéis no país. A medida foi oficializada pelo Departamento do Tesouro, por meio do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), com base na ordem executiva E.O. 14059.

Segundo o comunicado, desde que Petro assumiu o poder em 2022, a produção de cocaína na Colômbia atingiu níveis recordes, com impacto direto na crise de drogas nos Estados Unidos. O Tesouro acusa o presidente colombiano de proteger organizações narco-terroristas sob o pretexto de seu plano de “paz total”.

“Petro permitiu que cartéis prosperassem e se recusou a interromper suas atividades. Hoje, o presidente Trump está agindo para proteger nossa nação”, declarou o secretário do Tesouro, Scott Bessent.

Além de Petro, foram sancionados sua esposa, Verónica Alcocer, seu filho Nicolás Petro e o aliado político Armando Benedetti. Todos são acusados de fornecer apoio financeiro e logístico ao presidente, com recursos provenientes do tráfico de drogas.

Nicolás Petro foi preso em 2023 por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, após admitir ter recebido fundos de narcotraficantes para financiar a campanha presidencial do pai. Verónica Alcocer teve uma nomeação diplomática anulada por violar a constituição colombiana. Benedetti, atual ministro do Interior, foi citado em gravações sobre compra de votos e financiamento ilegal.

“Todos os bens e interesses dos sancionados nos EUA estão bloqueados, e qualquer transação com cidadãos americanos está proibida”, informou o Tesouro.

A decisão também afeta empresas com participação majoritária dos envolvidos. Instituições financeiras e indivíduos que realizarem negócios com os sancionados poderão ser penalizados. O Tesouro reforça que o objetivo das sanções é promover mudanças de comportamento e proteger a integridade do sistema financeiro internacional.

A Colômbia, maior produtora mundial de cocaína, enfrenta crescente pressão internacional para conter o avanço do narcotráfico. As sanções marcam um novo capítulo nas relações entre Washington e Bogotá, com possíveis repercussões diplomáticas e econômicas nos próximos meses.

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