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EUA anunciam fim da cultura “woke” nas Forças Armadas

Quantico, Estado da Virgínia, Estados Unidos — 1 de outubro de 2025 — Associated Press (AP) – O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, declarou o fim da chamada “cultura woke” nas Forças Armadas durante um encontro com centenas de oficiais de alta patente na base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, no dia (30). Em um discurso contundente, Hegseth anunciou novas diretrizes que incluem padrões físicos mais exigentes, fim de políticas de diversidade e revisão de normas disciplinares.

Segundo Hegseth, o foco da nova gestão será restaurar o “espírito guerreiro” e eliminar o que chamou de “décadas de decadência institucional”. Ele criticou promoções baseadas em critérios raciais, de gênero ou em conquistas simbólicas, afirmando que a liderança militar deve ser pautada exclusivamente por mérito e capacidade operacional.

“A era do politicamente correto, da sensibilidade exagerada e do ‘não magoe os sentimentos de ninguém’ termina agora”, declarou Hegseth.

Entre as medidas anunciadas, está a exigência de testes físicos semestrais para todos os militares, com padrão máximo masculino para funções de combate. O secretário também reforçou a importância de aparência profissional, afirmando que “não haverá mais generais acima do peso ou soldados com barba”.

O presidente Donald Trump participou do evento e endossou as declarações de Hegseth, reforçando que as promoções e funções dentro das Forças Armadas devem ser baseadas exclusivamente em mérito. Trump afirmou que dará total apoio aos militares e que não permitirá substituições por motivos políticos ou ideológicos.

“Tudo será baseado em mérito. Vocês estão aqui porque são os melhores. Não vamos permitir que alguém tome seu lugar por ser politicamente correto”, disse Trump.

A convocação de líderes militares de diversas regiões, incluindo zonas de conflito, foi feita com poucos dias de antecedência e sem divulgação prévia do tema. A reunião gerou especulações sobre mudanças estruturais no Departamento de Defesa, que Hegseth agora chama de “Departamento de Guerra”.

As novas diretrizes incluem também a flexibilização de regras disciplinares e revisão de registros de infrações menores, com o objetivo de permitir que líderes com histórico de erros honestos não sejam prejudicados em suas carreiras. A expectativa é que as mudanças provoquem reações dentro e fora das Forças Armadas, especialmente em setores que defendem políticas de inclusão e diversidade.

A administração promete continuar promovendo reformas para fortalecer a capacidade bélica e a coesão das tropas, mesmo diante de críticas sobre o impacto das medidas na representatividade e no bem-estar dos militares.

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