Seul, Província de Gyeonggi, Coreia do Sul — 17 de outubro de 2025 — Yonhap News – O governo da Coreia do Sul enviou uma força-tarefa de alto nível ao Camboja para lidar com o crescente número de cidadãos sul-coreanos envolvidos em esquemas de fraude digital naquele país. A missão é liderada pela vice-ministra das Relações Exteriores, Kim Jina, que se reuniu no dia (16) com o primeiro-ministro cambojano Hun Manet para discutir medidas de proteção e repatriação.
Segundo autoridades sul-coreanas, cerca de 1.000 cidadãos do país foram aliciados ou forçados a participar de operações fraudulentas online no Camboja. Muitos deles estariam confinados em instalações utilizadas como bases de golpe, especialmente na região noroeste, próxima à fronteira com a Tailândia.
A situação ganhou atenção internacional após a morte de um estudante universitário sul-coreano em agosto, que viajava pelo Camboja e teria sido envolvido em uma operação de fraude. O caso levantou preocupações sobre o aliciamento de jovens viajantes e trabalhadores temporários por redes criminosas que operam na região.
Em resposta à crise, o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul emitiu uma restrição de viagem para determinadas áreas do Camboja, alertando seus cidadãos sobre os riscos de se envolver em atividades suspeitas ou aceitar ofertas de trabalho não verificadas.
O caso também repercutiu no Japão, que em agosto transferiu 29 cidadãos suspeitos de tentativa de fraude do Camboja para seu território. Eles haviam sido detidos em maio em uma instalação usada como base de operações ilegais.
A Coreia do Sul reforça que continuará cooperando com o governo cambojano e outras nações da região para combater crimes transnacionais e garantir a segurança de seus cidadãos no exterior.
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