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Vietnã expande ilhas artificiais e tensiona Ásia

Construção acelerada no Mar do Sul da China segue modelo chinês e eleva risco de conflito regional

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Hanói, Província de Hanói, Vietnã — 7 de setembro de 2025 Xinhua – Desde novembro de 2023, o Vietnã intensificou sua presença no Mar do Sul da China com a construção de ilhas artificiais em áreas disputadas, somando cerca de 2.360 acres — o equivalente a 692 campos de futebol. A estratégia, inspirada nas ações da China, reacende tensões com Pequim e outros países da região, como Filipinas e Malásia.

As novas estruturas incluem pistas de pouso, portos e instalações militares, com destaque para a base Barque Canada Reef, que dobrou de tamanho nos últimos seis meses. A expansão vietnamita visa consolidar controle territorial e garantir acesso a recursos naturais, como petróleo, gás e pesca.

“O Vietnã está disposto a defender suas reivindicações com firmeza, mesmo diante da pressão chinesa,” afirmou um analista regional.

A China, que iniciou sua campanha de construção em 2013, já criou mais de 4.650 acres em áreas como as ilhas Spratly e Paracel. Pequim considera suas ações legítimas com base em direitos históricos, mas enfrenta críticas internacionais por militarizar rotas marítimas vitais para o comércio global.

A resposta vietnamita, embora menor em escala, segue o mesmo padrão: dragagem, aterro e infraestrutura militar. A movimentação preocupa países vizinhos e aumenta o risco de confrontos diretos, especialmente após incidentes recentes envolvendo embarcações chinesas e filipinas.

“A corrida por ilhas artificiais pode transformar disputas territoriais em conflitos abertos,” alertou um especialista em segurança marítima.

A ASEAN tenta mediar as disputas com um Código de Conduta regional, mas a falta de consenso entre os membros e a resistência chinesa dificultam avanços. Enquanto isso, o Vietnã busca apoio de potências como Estados Unidos, Índia e União Europeia para equilibrar a influência de Pequim.

A militarização crescente do Mar do Sul da China coloca em xeque a estabilidade regional e exige esforços diplomáticos urgentes para evitar uma escalada com repercussões globais.

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