Trump critica ONU e países que reconhecem Estado Palestino

Nova York, Estado de Nova York, Estados Unidos — 24 de setembro de 2025 — Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou pela primeira vez da Assembleia Geral das Nações Unidas desde que assumiu o cargo em janeiro. Em discurso realizado no dia (23), Trump exaltou os avanços de seu governo e fez duras críticas à atuação da ONU e ao reconhecimento unilateral do Estado Palestino por países como Reino Unido e França.

Trump afirmou que os Estados Unidos se tornaram “o país mais quente do mundo” em apenas oito meses e declarou ter encerrado sete conflitos armados. “Todos dizem que eu deveria ganhar o Prêmio Nobel da Paz por cada uma dessas conquistas. Mas o que importa não são prêmios, é salvar vidas”, disse o presidente.

Ao abordar o conflito em Gaza, Trump condenou o reconhecimento da Palestina por parte de membros da ONU, alegando que isso representaria uma recompensa excessiva aos terroristas do Hamas, responsáveis pelo massacre de mais de 1.200 civis israelenses em 7 de outubro de 2023.

“Alguns aqui estão tentando reconhecer unilateralmente um Estado Palestino. Os benefícios seriam enormes para os terroristas do Hamas por suas atrocidades”, declarou Trump.

O presidente também pediu o fim imediato da guerra em Gaza e destacou a necessidade de negociações para libertar os reféns. Em relação à guerra na Ucrânia, Trump cobrou ações mais firmes de países como China, Índia e membros da União Europeia, acusando-os de financiar o conflito ao continuar comprando petróleo russo.

“China e Índia são os principais financiadores da guerra ao manterem a compra de petróleo russo”, afirmou o presidente.

Em tom crítico, Trump comentou com sarcasmo sobre problemas técnicos enfrentados durante sua chegada ao evento, como uma escada rolante parada e falhas no teleprompter. Encerrando sua fala, lamentou que a ONU ainda não esteja cumprindo seu verdadeiro potencial.

O discurso de Trump gerou reações diversas entre os representantes internacionais e deve influenciar os próximos debates sobre segurança global, energia e diplomacia no âmbito das Nações Unidas.