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Redução de tarifas americanas sobre veículos japoneses de 25% para 15% entram em vigor nesta terça-feira (16)

Medida entra em vigor no dia (16) e faz parte de acordo comercial que inclui pacote bilionário de investimentos

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Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 16 de setembro de 2025 Reuters – O governo dos Estados Unidos confirmou que reduzirá a tarifa adicional de 25% sobre veículos e outros produtos importados do Japão para 15%, a partir do dia (16). A medida representa um avanço nas relações comerciais entre os dois países e integra um acordo firmado em julho, que prevê um pacote de US$ 550 bilhões em investimentos e empréstimos vinculados a projetos bilaterais.

A nova alíquota tarifária será aplicada a automóveis, autopeças e diversos bens industriais japoneses, com o objetivo de estimular o comércio e aliviar tensões acumuladas nos últimos anos. A decisão foi formalizada por ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump e publicada no Registro Federal dos EUA no dia (9).

“Esta redução tarifária é uma vitória para os consumidores americanos e para a indústria japonesa. É um passo importante rumo à estabilidade comercial,” declarou um representante do Departamento de Comércio.

O Japão, que vinha pressionando Washington por uma revisão das tarifas desde o início do ano, celebrou a medida como um sinal de confiança mútua. No entanto, autoridades japonesas alertam que ainda há pendências no acordo, como o reconhecimento do status de nação mais favorecida para produtos farmacêuticos e semicondutores.

A redução tarifária ocorre em meio a um cenário político instável no Japão, após a renúncia do primeiro-ministro Shigeru Ishiba no dia (7), e à retomada das negociações comerciais entre os dois países em Madri. A expectativa é que o novo ambiente tarifário favoreça exportações japonesas e reduza custos para montadoras e consumidores americanos.

“O Japão continuará negociando para garantir condições justas e competitivas para seus produtos no mercado americano,” afirmou um negociador japonês.

A medida também pode influenciar acordos futuros envolvendo setores estratégicos como energia, tecnologia e infraestrutura, além de abrir espaço para parcerias entre empresas como Nippon Steel e US Steel, e iniciativas do SoftBank Group.

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