Jerusalém, Distrito de Jerusalém, Israel — 24 de setembro de 2025 — The Jerusalem Post – O reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal, Reino Unido, França e Canadá, anunciado nos últimos dias, levanta sérias questões éticas e diplomáticas. A decisão, tomada em meio a uma escalada de violência e sem qualquer responsabilização pelos crimes cometidos pelo grupo terrorista Hamas, representa um grave erro de julgamento por parte dessas nações.
Em 7 de outubro de 2023, o mundo testemunhou um dos ataques mais cruéis da história recente. Terroristas do Hamas invadiram o território israelense, mataram mais de 1.200 pessoas, sequestraram centenas de civis, estupraram mulheres e assassinaram crianças com brutalidade. As imagens e relatos chocaram a comunidade internacional, mas, menos de dois anos depois, alguns governos parecem dispostos a ignorar esse horror em nome de uma diplomacia apressada.
A justificativa apresentada por esses países se apoia na busca por uma solução de dois Estados. No entanto, ao reconhecer a Palestina neste momento, sem qualquer garantia de que o Hamas será desarmado ou que os reféns serão libertados, essas nações enfraquecem os princípios básicos do direito internacional e da justiça.
O gesto diplomático, embora revestido de boas intenções, envia uma mensagem perigosa: que o uso da violência extrema pode ser recompensado com legitimidade política. Isso não apenas desrespeita as vítimas do massacre de outubro, como também mina os esforços reais por uma paz duradoura entre israelenses e palestinos.
A comunidade internacional deve se unir em torno de valores universais: condenar o terrorismo, exigir justiça para as vítimas e promover negociações que não sejam pautadas pela omissão. O reconhecimento precipitado da Palestina, sem responsabilização do Hamas, não é um passo em direção à paz — é um salto no escuro.
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