Doha, Província de Doha, Qatar — 9 de setembro de 2025 Reuters – As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram no dia (9) a realização de um ataque aéreo em Doha, capital do Qatar, com o objetivo de atingir líderes do grupo Hamas. Segundo o comunicado militar, a operação foi conduzida com “munições de precisão e inteligência adicional” para minimizar danos civis, tendo como alvo dirigentes “diretamente responsáveis pelo massacre de 7 de outubro” e pelo comando da guerra contra Israel.
O governo do Qatar, que atua como mediador nas negociações de cessar-fogo entre Israel e Hamas, condenou a ofensiva e classificou o ataque como “covarde”. Em nota oficial, autoridades cataris afirmaram que as explosões atingiram residências de membros do Hamas em Doha e alertaram que ações desse tipo minam os esforços diplomáticos e agravam a instabilidade regional.
“O ataque ao território qatari representa uma violação grave e compromete o papel do Qatar como interlocutor internacional,” declarou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país.
Esta é a primeira vez que Israel realiza uma operação militar em solo qatari, ampliando a geografia do conflito que até então se concentrava em Gaza, Líbano, Síria, Iêmen e na Cisjordânia ocupada. A ação ocorre em meio a negociações delicadas sobre um novo plano de trégua proposto pelos Estados Unidos, que exige a libertação de todos os reféns em poder do Hamas.
Fontes ligadas ao grupo palestino informaram que os líderes estavam reunidos em Doha para discutir a proposta americana quando foram surpreendidos pelo ataque. A Al Jazeera, emissora financiada pelo Qatar, confirmou que explosões foram ouvidas na capital, embora não tenha divulgado detalhes sobre vítimas ou danos estruturais.
“A ofensiva israelense em Doha pode comprometer futuras negociações de paz e enfraquecer a confiança entre os mediadores,” afirmou um analista político árabe.
O episódio marca uma nova fase na escalada regional do conflito, com repercussões diplomáticas que podem afetar o equilíbrio de forças no Oriente Médio. A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos e aguarda posicionamentos oficiais de Washington e das Nações Unidas.
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