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Promotoria dos EUA pede pena de morte para assassino de Charlie Kirk

Salt Lake City, Estado de Utah, Estados Unidos — 18 de setembro de 2025 Associated Press (AP) – A promotoria do estado de Utah anunciou no dia (17) que buscará a pena de morte para Tyler Robinson, de 22 anos, acusado de assassinar o ativista político Charlie Kirk durante um evento universitário em Utah Valley. O crime, ocorrido no dia (10), chocou o país e reacendeu debates sobre segurança em espaços públicos e polarização política.

Robinson foi formalmente acusado de homicídio agravado, disparo de arma de fogo e obstrução da justiça. Segundo os promotores, o acusado teria planejado o ataque por mais de uma semana e confessado o crime a familiares e amigos. A motivação, segundo relatos, seria o descontentamento com as ideias propagadas por Kirk.

“Estou buscando a pena de morte. Tomei essa decisão de forma independente, baseado nas evidências e nas circunstâncias do crime,” declarou o procurador responsável pelo caso.

Durante audiência realizada por videoconferência no dia (17), Robinson confirmou sua identidade, mas permaneceu em silêncio diante das acusações. A Justiça determinou sua prisão sem direito a fiança, e a próxima audiência está marcada para o dia (29).

O FBI também está conduzindo uma investigação paralela para apurar possíveis cúmplices. Mais de 20 membros de um grupo de mensagens online ao qual Robinson pertencia estão sendo monitorados. A polícia encontrou provas físicas que ligam o suspeito à arma utilizada no crime, além de bilhetes e mensagens que indicam premeditação.

“O assassinato de Charlie Kirk é uma tragédia americana. Vamos garantir que a justiça seja feita,” afirmou um representante federal envolvido na investigação.

Charlie Kirk, conhecido por sua atuação como aliado do presidente Donald Trump e por liderar movimentos conservadores entre jovens, participava de uma turnê nacional em universidades. O ataque ocorreu diante de dezenas de estudantes, e a rápida ação das autoridades permitiu a prisão do suspeito em menos de 48 horas.

O caso segue em destaque nacional e poderá influenciar debates legislativos sobre crimes políticos e terrorismo doméstico nos Estados Unidos.

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