Otan amplia defesa contra drones após incursões russas

Tóquio, Província de Tóquio, Japão — 18 de setembro de 2025 NHK – A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) está desenvolvendo novas estratégias para enfrentar ameaças aéreas não tripuladas, após a recente violação do espaço aéreo da Polônia por drones russos. A aliança busca alternativas mais eficazes e econômicas do que o uso de mísseis lançados por caças de alto custo.

Entre as opções em estudo estão a vigilância de baixa altitude com helicópteros, sensores acústicos e equipes móveis de fogo terrestre, inspiradas nas táticas utilizadas em zonas de conflito. A iniciativa visa fortalecer a capacidade de resposta dos países membros diante de incursões cada vez mais frequentes na região oriental da Europa.

“A melhor forma de enfrentar drones não é com armamento de alto custo, mas com inteligência tática e agilidade operacional,” afirmou um representante da aliança.

Em paralelo, líderes europeus reforçaram o compromisso com a segurança regional. A Alemanha anunciou a ampliação da missão de policiamento aéreo sobre a Polônia, enquanto oito países, incluindo França, Reino Unido e Suécia, iniciaram o envio de aeronaves e recursos adicionais para reforçar os sistemas de defesa aérea no leste europeu.

A operação conjunta inclui patrulhas aéreas, interceptações terrestres e monitoramento intensificado em áreas próximas à fronteira com a Rússia. A aliança também reafirmou que continuará em diálogo próximo com os países afetados e que está comprometida em proteger o território dos seus membros.

“A imprudência no flanco leste exige uma resposta firme e coordenada. Estamos prontos para agir,” declarou um líder europeu envolvido nas negociações.

As medidas refletem a crescente preocupação com o uso de drones em operações militares e o impacto dessas tecnologias na estabilidade da região. A Otan pretende apresentar um plano consolidado nas próximas semanas, com foco em eficiência, cooperação e proteção civil.