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ONU debate violação aérea da Rússia sobre a Estônia

Subtítulo: Conselho de Segurança se reúne após denúncia de invasão do espaço aéreo estoniano por caças russos

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Nova York, Estado de Nova York, Estados Unidos — 24 de setembro de 2025 — Agence France-Presse (AFP) – A Organização das Nações Unidas realizou no dia (22) uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para discutir a suposta violação do espaço aéreo da Estônia por aviões militares russos. O encontro foi solicitado pelo governo estoniano, que afirma que três caças russos invadiram seu território aéreo e permaneceram por 12 minutos, sendo interceptados por aeronaves da OTAN.

Durante a sessão, o ministro das Relações Exteriores da Estônia, Margus Tsahkna, apresentou imagens dos jatos russos armados e capturas de radar como evidência. Ele alertou que o incidente representa uma ameaça não apenas à soberania de seu país, mas à segurança internacional.

“Essa violação da nossa soberania e ameaça de uso da força preocupa não só a Estônia, mas toda a comunidade internacional”, afirmou Tsahkna.

O novo embaixador dos Estados Unidos na ONU, Mike Waltz, fez sua estreia no Conselho e declarou que os EUA e seus aliados estão comprometidos em “defender cada centímetro do território da OTAN”. Ele exigiu que a Rússia interrompa imediatamente comportamentos considerados perigosos.

Em resposta, o vice-embaixador russo na ONU, Dmitry Polyanskiy, negou que os aviões tenham cruzado o espaço aéreo estoniano, classificando as acusações como infundadas.

Antes da reunião, cinquenta países, incluindo Japão, Estônia e membros da União Europeia, divulgaram uma declaração conjunta condenando a ação russa e reforçando o compromisso com a integridade territorial dos Estados soberanos.

“A OTAN permanece vigilante e unida diante de qualquer ameaça à estabilidade regional”, declarou Waltz.

O episódio reacende preocupações sobre a escalada de tensões entre Rússia e países vizinhos, especialmente no contexto das fronteiras do Báltico. A ONU deve continuar acompanhando o caso e avaliar medidas diplomáticas para evitar novos confrontos.

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SourceNHK

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