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Netanyahu critica reconhecimento do Estado Palestino

Premiê israelense chama decisão de países europeus de “loucura total” e reafirma ofensiva em Gaza

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Nova Iorque, Estado de Nova Iorque, Estados Unidos — 27 de setembro de 2025 — The Jerusalem Post – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas no dia (26), criticando duramente os países que reconheceram recentemente o Estado Palestino, como Reino Unido e França. Em sua fala, classificou o movimento como “loucura total” e reafirmou que Israel não seguirá esse caminho.

Durante o quarto dia do debate geral, diversos delegados abandonaram o plenário em protesto antes do início do discurso. Netanyahu aproveitou o momento para reforçar a continuidade da operação militar em Gaza, afirmando que os últimos combatentes do Hamas estão escondidos na cidade e que Israel pretende “terminar o trabalho o mais rápido possível”.

“O que vocês estão fazendo é premiar fanáticos intolerantes que apoiaram o massacre de 7 de outubro. Isso é loucura. É insano, e não vamos fazer isso”, declarou Netanyahu.

O premiê também rejeitou as acusações de que Israel estaria mirando civis ou provocando fome na região, chamando tais alegações de “piada”. A fala foi transmitida em Gaza por meio de alto-falantes posicionados na fronteira, com apoio das Forças de Defesa de Israel, que assumiram o controle do sistema de telefonia móvel local para exibir o pronunciamento.

Do lado de fora da sede da ONU, manifestantes se reuniram para pedir o fim imediato dos combates. Entre os presentes, estavam defensores da causa palestina e cidadãos israelenses, incluindo familiares de reféns e sobreviventes do cativeiro do Hamas.

“Queremos o fim da guerra, o retorno dos reféns e a chance de reconstruir nossas vidas em Israel com nossas famílias”, disse um manifestante israelense.

O discurso de Netanyahu reacende o debate internacional sobre o reconhecimento da Palestina como Estado soberano e aprofunda as divisões diplomáticas em torno do conflito no Oriente Médio. A expectativa é que o tema continue a dominar as discussões multilaterais nas próximas semanas.

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SourceNHK

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