Tóquio, Japão — 30 de setembro de 2025 — Kyodo News – O governo japonês anunciou o restabelecimento das sanções contra o Irã, retomando medidas que haviam sido suspensas após o acordo nuclear firmado em 2015. A decisão foi tomada no dia (28), em resposta à reimposição das sanções pela Organização das Nações Unidas, motivada por preocupações com o avanço do programa nuclear iraniano.
As sanções incluem o congelamento de ativos pertencentes a 78 entidades e 43 indivíduos, entre eles empresas iranianas e engenheiros envolvidos em atividades de desenvolvimento nuclear. Além disso, o Japão passa a proibir, em princípio, que negócios iranianos realizem investimentos em empresas japonesas ligadas à tecnologia nuclear.
A medida também impede a transferência de fundos ao Irã com fins relacionados ao desenvolvimento de tecnologias nucleares ou de mísseis, além de proibir a importação de itens ligados a esses setores. As restrições haviam sido originalmente implementadas em 2006, com base em resoluções do Conselho de Segurança da ONU, e foram suspensas após o acordo multilateral que buscava limitar o programa nuclear iraniano.
Com o retorno das sanções, o Japão reforça sua posição diplomática alinhada aos esforços internacionais de contenção e fiscalização de atividades nucleares consideradas sensíveis. A expectativa é de que a decisão tenha impacto direto nas relações comerciais e estratégicas entre os dois países.
A reativação das sanções marca um novo capítulo nas tensões diplomáticas envolvendo o Irã e seus parceiros globais, com reflexos que podem se estender ao comércio, à segurança energética e à política externa asiática.
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