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Exportações da China para EUA caem 33,1% em agosto

Queda acentuada reflete impacto das tarifas de Trump e reacende tensões comerciais entre as duas potências

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Pequim, Província de Pequim, China — 9 de setembro de 2025 Xinhua – As exportações da China para os Estados Unidos registraram queda de 33,1% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados pela alfândega chinesa no dia (8). A retração é atribuída ao impacto contínuo das tarifas impostas pelo presidente americano Donald Trump, que reacenderam as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Em julho, a queda havia sido de 21,6%, o que indica uma aceleração no ritmo de retração. As importações chinesas de produtos americanos também recuaram 16% no mesmo período. Apesar de ambos os países terem reduzido parte das tarifas em maio, os encargos remanescentes continuam afetando o fluxo comercial bilateral.

“As tarifas ainda em vigor estão distorcendo os volumes de comércio e pressionando as cadeias de fornecimento,” afirmou um analista de comércio internacional.

As negociações entre Washington e Pequim seguem em curso, com prazo até o dia (10) de novembro para um novo acordo. No entanto, especialistas alertam que o clima de incerteza pode se intensificar, dependendo do andamento das conversas e da postura dos líderes envolvidos.

Apesar da queda nas exportações para os Estados Unidos, a China registrou crescimento de 4,4% nas vendas externas totais em agosto, impulsionado por embarques para o Sudeste Asiático e Europa. As importações gerais também subiram 1,3%, sinalizando uma leve recuperação na demanda global.

“O governo chinês está diversificando destinos e buscando estabilidade comercial fora do eixo EUA-China,” comentou um economista de Pequim.

A guerra tarifária entre os dois países teve início em abril, com tarifas recíprocas que chegaram a três dígitos. Desde então, houve uma trégua parcial, com redução temporária das taxas para 30% por parte dos Estados Unidos e 10% pela China. Em agosto, ambos concordaram em adiar a reimposição das tarifas mais elevadas por mais 90 dias.

O cenário comercial entre China e Estados Unidos permanece volátil, e os próximos meses serão decisivos para definir o rumo das relações econômicas entre os dois países.

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SourceNHK

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