Bangkok, Província de Bangkok, Tailândia — 6 de setembro de 2025 The Jerusalem Post – O ex-primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, deixou o país de forma repentina na noite do dia (4), embarcando em um jato particular com destino a Dubai. A saída ocorre em meio a especulações sobre uma possível tentativa de evitar uma condenação judicial, já que um veredito decisivo está previsto para o dia (8).
Inicialmente, Thaksin informou que viajaria para Singapura para realizar exames médicos, mas alegou que atrasos nos procedimentos de imigração o obrigaram a alterar o plano de voo. Ele garantiu, em publicação na rede social X, que retornará à Tailândia até o dia (7), um dia antes da decisão da Suprema Corte.
“Minha partida foi atrasada pela imigração. Por isso, decidi seguir para Dubai. Retornarei antes da decisão judicial,” escreveu Thaksin.
Figura influente na política tailandesa, Thaksin foi deposto por um golpe militar em 2006 e viveu em autoexílio por mais de uma década. Em 2023, retornou ao país e foi condenado por corrupção, mas permaneceu internado em hospital alegando problemas de saúde.
A saída de Thaksin ocorre em um momento delicado, após a destituição de sua filha, Paetongtarn Shinawatra, do cargo de primeira-ministra, o que enfraqueceu a base política pró-Thaksin. A instabilidade reacende os embates entre os grupos ligados à família Shinawatra e os partidos conservadores próximos ao exército.
“Thaksin ainda é um símbolo político. Sua ausência neste momento pode alterar os rumos da oposição,” comentou um analista local.
A expectativa em torno do retorno e da decisão judicial é alta. Caso condenado, Thaksin poderá enfrentar nova pena de prisão, o que pode redefinir o cenário político tailandês nos próximos meses.
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