Seul, Província de Gyeonggi, Coreia do Sul — 25 de setembro de 2025 — Yonhap News – Kim Keon-hee, esposa do ex-presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol, negou todas as acusações de suborno e favorecimento durante sua primeira audiência judicial, realizada no dia (24) no Tribunal Distrital Central de Seul. A ex-primeira-dama é acusada de ter recebido presentes de luxo de um ex-dirigente de uma organização religiosa, por meio de um intermediário.
Vestida com traje preto, óculos e máscara, Kim entrou discretamente na sala de audiência, fez uma breve reverência e permaneceu em silêncio durante a maior parte do tempo. Segundo os promotores, os supostos presentes somam cerca de 80 milhões de won — aproximadamente 57 mil dólares — e teriam sido acompanhados por pedidos de influência política.
A entidade envolvida, anteriormente conhecida como Igreja da Unificação, hoje atua sob o nome Federação das Famílias para a Paz Mundial e Unificação. A acusação alega que os presentes teriam sido entregues com o objetivo de obter benefícios junto ao governo.
Durante a audiência, que durou cerca de 40 minutos, o tribunal confirmou o cronograma das próximas etapas do processo, incluindo o início da oitiva de testemunhas previsto para o mês seguinte. Kim limitou-se a informar sua data de nascimento e declarar que está atualmente desempregada.
A imprensa local destacou o forte interesse público no caso, já que Kim é a primeira esposa de um ex-presidente sul-coreano a ser julgada após prisão e acusação formal.
O caso segue sob atenção nacional, com expectativa de novos desdobramentos nas próximas audiências. A defesa promete apresentar provas que refutem todas as alegações.
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