Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos — 14 de setembro de 2025 Associated Press (AP) – O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, pediu ao Grupo dos Sete (G7) que aumente significativamente as tarifas sobre países que continuam comprando petróleo da Rússia, com destaque para China e Índia. A declaração foi feita durante uma reunião virtual com ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G7 no dia (12).
Segundo Bessent, apenas uma ação coordenada e firme será capaz de cortar as fontes de financiamento da guerra na Ucrânia. Ele defendeu que os países aliados imponham medidas econômicas mais duras contra os compradores de petróleo russo, como forma de pressionar Moscou a negociar um cessar-fogo.
“Somente com um esforço unificado que corte as receitas que financiam a máquina de guerra de Vladimir Putin seremos capazes de aplicar pressão econômica suficiente para acabar com a matança sem sentido,” afirmou Bessent.
A administração do presidente Donald Trump já havia elevado em agosto as tarifas sobre importações indianas para até 50%, citando as compras de petróleo e derivados da Rússia como justificativa. A medida foi criticada por autoridades indianas, mas mantida como parte da estratégia de contenção econômica.
Durante a reunião, Bessent também anunciou que se encontrará com o vice-premiê chinês He Lifeng na Espanha, a partir do dia (19), para discutir questões comerciais e combate à lavagem de dinheiro. O encontro ocorre em meio a tensões comerciais entre Washington e Pequim, agravadas pela guerra na Ucrânia e pela disputa por influência global.
Outros membros do G7 sinalizaram apoio à intensificação das sanções, incluindo o uso de ativos russos congelados para financiar a reconstrução da Ucrânia. A proposta será debatida novamente na cúpula de líderes do G7, marcada para o fim de outubro.
“Graças à liderança ousada do presidente Trump, os Estados Unidos já tomaram medidas dramáticas contra os compradores de petróleo russo,” reforçou Bessent.
A pressão americana sobre China e Índia representa uma escalada diplomática que pode impactar acordos comerciais e alianças estratégicas. Analistas alertam para possíveis retaliações e para o risco de fragmentação nas políticas econômicas globais.
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