Seul, Província de Gyeonggi, Coreia do Sul — 18 de setembro de 2025 Yonhap News – O deputado sul-coreano Kweon Seong-dong foi preso no dia (17) por suspeita de ter recebido 100 milhões de won — cerca de US$ 72 mil — em fundos políticos ilegais antes das eleições presidenciais de 2022. A quantia teria sido entregue por um ex-dirigente da Igreja da Unificação, grupo religioso envolvido em outras investigações recentes.
Kweon, que atuou como líder da bancada do então partido governista Poder do Povo até junho, é próximo do ex-presidente Yoon Suk-yeol. A prisão foi autorizada após o Parlamento aprovar a suspensão da imunidade parlamentar do deputado em sessão plenária realizada no dia (11), com apoio da maioria dos legisladores.
“Mesmo sendo injusto, não pedirei clemência. Que esta retaliação política termine comigo,” declarou Kweon antes da votação.
A investigação conduzida pela promotoria especial também envolve a esposa de Yoon, Kim Keon-hee, indiciada no mês passado por supostamente ter recebido bolsas de luxo como suborno do mesmo ex-dirigente religioso. Há suspeitas de que a líder da Igreja da Unificação, Han Hak-ja, também esteja envolvida.
Han compareceu ao escritório da promotoria no dia (17) para prestar depoimento, após ter ignorado três convites anteriores. Segundo os investigadores, o caso pode representar uma tentativa de captura do Estado por meio da influência religiosa sobre decisões políticas e eleitorais.
“O início de tudo foi o recebimento de fundos ilegais por um parlamentar, em troca de apoio institucional à campanha presidencial,” afirmou um membro da equipe de investigação.
A promotoria aponta que os encontros entre Kweon e representantes da Igreja ocorreram entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, incluindo reuniões com o então presidente da organização e promessas de apoio à candidatura de Yoon. Após a vitória eleitoral, projetos ligados à Igreja teriam sido incorporados às políticas nacionais.
O caso segue em andamento e pode ter desdobramentos significativos na política sul-coreana, especialmente diante da crescente pressão por transparência e responsabilização de figuras públicas envolvidas com grupos religiosos.
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