Tóquio, Japão — 25 de setembro de 2025 — Yomiuri Shimbun – Os principais bancos do Japão estão implementando novas políticas para incentivar seus funcionários homens a tirarem licenças-paternidade mais longas, como parte de um esforço para melhorar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal e promover uma cultura corporativa mais inclusiva.
A partir de outubro, o Sumitomo Mitsui Banking Corporation tornará obrigatória, em princípio, a concessão de um mês de licença para colaboradores do sexo masculino que estejam criando filhos pequenos. Embora a taxa de adesão à licença-paternidade na instituição já seja de 100%, a média atual é de apenas 12 dias — bem abaixo da meta estipulada.
O Mizuho Bank já havia adotado uma política semelhante em julho do ano passado, exigindo 10 dias de licença-paternidade como padrão e recomendando períodos de um mês ou mais. O MUFG Bank também sugere um mês de afastamento, e seus gestores são avaliados, em parte, pela capacidade de ajustar as rotinas de trabalho para facilitar o acesso dos subordinados à licença.
As medidas refletem uma mudança gradual na cultura corporativa japonesa, historicamente marcada por jornadas extensas e baixa participação masculina nos cuidados com os filhos. A iniciativa dos megabancos pode servir de modelo para outras empresas e contribuir para uma sociedade mais equitativa.
Com o avanço dessas políticas, espera-se que mais pais japoneses se sintam encorajados a dedicar tempo à criação dos filhos, promovendo bem-estar familiar e transformações positivas no ambiente profissional.
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