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Aliados prometem tropas à Ucrânia após fim da guerra

Macron anuncia força multinacional de segurança; Zelensky e Trump pedem mais pressão econômica sobre Rússia e China

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Paris, Île-de-France, França — 5 de setembro de 2025, Xinhua – Vinte e seis países se comprometeram a enviar tropas à Ucrânia como parte de uma força multinacional de segurança após o fim dos combates com a Rússia. O anúncio foi feito pelo presidente francês Emmanuel Macron durante coletiva de imprensa no dia (4), após reunião com líderes internacionais em Paris.

O encontro contou com a presença do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, do primeiro-ministro japonês Ishiba Shigeru e do enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff. Representantes de mais de 30 países participaram presencialmente ou de forma remota.

“A força de segurança será terrestre, marítima e aérea, com o objetivo de garantir a estabilidade da Ucrânia após o cessar-fogo”, declarou Macron.

Embora os países participantes não tenham sido detalhados, Macron afirmou que o compromisso é claro e que a força não terá caráter ofensivo, mas sim preventivo, para evitar novas agressões. A iniciativa foi batizada de “força de reafirmação” e será ativada assim que um acordo de paz for firmado.

Zelenskyy reforçou que a pressão econômica sobre Moscou é essencial para encerrar o conflito. Ele defendeu sanções mais duras contra o setor energético russo e contra países que apoiam financeiramente a máquina de guerra do Kremlin.

“O caminho para a paz é cortar o financiamento da guerra. Sem recursos, a Rússia não poderá continuar”, afirmou Zelenskyy.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou das discussões por videoconferência e pediu que os países europeus interrompam a compra de petróleo e gás russos, que somam mais de um bilhão de dólares por ano. Ele também instou os líderes a pressionarem economicamente a China, acusada de sustentar a economia russa durante o conflito.

A proposta de segurança pós-guerra marca uma nova fase na diplomacia internacional em relação à Ucrânia. Embora ainda não haja um acordo de cessar-fogo, os líderes envolvidos demonstram intenção de garantir que, quando a guerra terminar, a paz seja sustentada por uma presença internacional robusta e coordenada.

SourceNHK

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