Zelenskyy propõe novo diálogo direto com a Rússia

Kyiv, Oblast de Kyiv, Ucrânia – 21 de julho de 2025, TASS Rússia – O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, anunciou que seu governo propôs à Rússia uma nova rodada de negociações diretas para alcançar um cessar-fogo no conflito que já dura mais de dois anos. O pronunciamento foi feito por meio das redes sociais no sábado (19), ressaltando o compromisso ucraniano com uma solução pacífica.

Segundo Zelenskyy, a proposta partiu do secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, que sugeriu um novo encontro entre os representantes dos dois países já na próxima semana. Embora não tenha sido mencionada uma data ou local específico, o presidente reforçou que o momento exige ação urgente.

“Tudo precisa ser feito para tornar o cessar-fogo uma realidade. Um encontro em nível de liderança é essencial para assegurar uma paz duradoura. A Ucrânia está pronta”, declarou Zelenskyy.

As negociações diretas entre Ucrânia e Rússia haviam sido retomadas em maio deste ano, após cerca de três anos de interrupção. Um segundo encontro aconteceu no mês passado, em Istambul, resultando em um acordo para a troca de prisioneiros de guerra.

Na ocasião, a Ucrânia propôs um cessar-fogo incondicional com duração mínima de 30 dias. A Rússia, por sua vez, insistiu na retirada total das tropas ucranianas de quatro regiões no leste e sul do país, atualmente sob disputa. A distância entre as exigências de cada lado, no entanto, continua sendo um grande obstáculo para avanços significativos.

Fontes próximas à equipe russa de negociação afirmaram que receberam a proposta de Kiev e estão avaliando a possibilidade de um novo encontro.

Com a guerra ainda causando grande sofrimento humano e instabilidade regional, a nova proposta de diálogo é vista por analistas internacionais como mais uma tentativa de manter aberto o canal diplomático, ainda que com chances limitadas de um acordo imediato.

A comunidade internacional segue atenta aos próximos passos dos dois países, enquanto civis nas áreas afetadas continuam à espera de uma solução concreta que traga alívio ao cotidiano devastado pelo conflito.