Trump anuncia envio de cartas sobre novas tarifas

Washington, D.C., Estados Unidos, 5 de julho de 2025, NHK – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que sua administração começará nesta sexta-feira (5) a enviar cartas oficiais a países selecionados, informando sobre as novas tarifas comerciais que passarão a vigorar a partir de 1º de agosto.

Trump revelou a jornalistas que espera enviar entre 10 a 12 cartas ainda nesta primeira etapa, com outras notificações sendo enviadas nos próximos dias. De acordo com o presidente, a expectativa é que todas as comunicações estejam concluídas até quarta-feira (9), quando termina a suspensão temporária das chamadas tarifas recíprocas.

Embora não tenha revelado quais países receberão os primeiros avisos, Trump já havia indicado anteriormente que o Japão está entre os alvos. Segundo ele, as tarifas para o país asiático podem variar entre 30% e 35%, sob a alegação de que o Japão “tem sido injusto” no comércio com os EUA.

Trump declarou: “Provavelmente teremos de 10 a 12 cartas saindo. Acho que até quarta-feira todos estarão cobertos.”

As novas tarifas deverão variar entre 10% e 70%, dependendo do país. A medida, segundo o governo, visa reequilibrar as relações comerciais dos Estados Unidos com mais de 170 países que, nas palavras de Trump, exigem acordos “muito mais complicados”.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que o Japão, por exemplo, enfrenta “restrições internas” para fechar um acordo no curto prazo, especialmente por conta das eleições para a Câmara Alta do Parlamento japonês, marcadas para o dia 20 de julho.

A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos, aguardando os impactos econômicos e diplomáticos das novas medidas.

Trump alertou: “Esses países começarão a pagar as tarifas em primeiro de agosto. Todos terão que cumprir.”

As decisões do presidente norte-americano ampliam a tensão no cenário global, em um momento de incertezas econômicas e pressões políticas em diversos blocos comerciais. A expectativa recai agora sobre os próximos anúncios e possíveis reações dos países afetados.