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Terremoto de M7,4 atinge costa da Península de Kamchatka na Rússia

Alerta de tsunami é emitido após forte tremor no Extremo Oriente russo; Japão e Havaí podem sentir reflexos leves

Petropavlovsk-Kamchatsky, Krai de Kamchatka, Rússia – 21 de julho de 2025, NHK Japan – Um forte terremoto de magnitude 7,4 sacudiu o leito marinho ao largo da costa da Península de Kamchatka, no Extremo Oriente da Rússia, neste domingo (20), segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos. O tremor foi registrado por volta das 6h49 UTC (15h49 JST), a uma profundidade de aproximadamente 20 quilômetros.

O epicentro do terremoto foi localizado no Oceano Pacífico, gerando preocupações imediatas com possíveis ondas de tsunami em toda a região do Pacífico Norte.

O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, sediado no Havaí, informou que ondas entre 0,3 e 1 metro acima do nível da maré podem atingir partes da costa russa. Também são esperadas ondas menores, com menos de 0,3 metro, para áreas como o Havaí, as ilhas do noroeste havaiano, a Ilha Midway e o Japão.

Autoridades da Rússia ainda avaliam os danos e mobilizam equipes de resposta, mas até o momento não há registros de vítimas ou destruição significativa na costa. A região de Kamchatka é conhecida por sua intensa atividade sísmica e vulcânica, sendo uma das zonas mais instáveis do Círculo de Fogo do Pacífico.

Moradores da península e de áreas costeiras próximas foram orientados a permanecer em alerta e a seguir as instruções dos serviços de emergência locais.

No Japão, os meteorologistas e órgãos de gerenciamento de risco acompanham atentamente as variações marítimas, mas não emitiram, até o momento, alertas de evacuação.

“Embora a previsão indique que o impacto no Japão será mínimo, continuamos monitorando qualquer alteração nas marés com cautela”, declarou um porta-voz do serviço meteorológico japonês.

Especialistas alertam que eventos como este servem de lembrete para a necessidade contínua de preparo e protocolos de resposta rápida em regiões vulneráveis do Pacífico. A atividade sísmica em áreas submarinas, mesmo distante, pode gerar ondas capazes de cruzar oceanos e impactar países a milhares de quilômetros de distância.

As autoridades continuam monitorando a situação e divulgarão novas atualizações conforme necessário.

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SourceNHK

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