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Síria condena ataques aéreos israelenses em Damasco

Presidente interino sírio acusa Israel de provocar caos com bombardeios que deixaram mortos e feridos na capital

Damasco, Governadoria de Damasco, Síria – 18 de julho de 2025, Syrian Arab News Agency – A Síria condenou veementemente os ataques aéreos lançados por Israel na capital Damasco, que atingiram instalações militares e outros alvos estratégicos na madrugada da quarta-feira (16). Segundo o governo interino sírio, três pessoas morreram e outras 34 ficaram feridas durante a ofensiva.

Em um pronunciamento televisionado nesta quinta-feira (17), o presidente interino Ahmed al-Sharaa denunciou os ataques como uma tentativa deliberada de desestabilizar o país.

“Israel busca transformar novamente a nossa terra pura em uma arena de caos interminável.”

Os bombardeios foram justificados por Israel como uma ação preventiva para proteger a minoria drusa no sul da Síria. De acordo com o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Eyal Zamir, a operação teve como foco impedir que grupos hostis consolidem presença militar próxima à fronteira.

A crise intensificou-se após confrontos violentos no início do mês na cidade de Sweida, envolvendo tribos beduínas e membros da comunidade drusa. Tropas sírias foram enviadas à região para intervir, mas acabaram sendo alvos dos ataques israelenses.

Segundo a agência estatal síria, as tropas enviadas a Sweida iniciaram retirada após um acordo firmado entre líderes religiosos locais e o governo em Damasco, em tentativa de reduzir as tensões.

Apesar do recuo das forças sírias, a situação no sul do país segue instável. O Exército israelense afirmou que continuará monitorando a região e permanece em prontidão para diversos cenários.

“As Forças de Defesa de Israel estão preparadas para agir conforme a evolução dos acontecimentos no sul da Síria”, declarou porta-voz militar.

A retórica acirrada e os recentes episódios de violência alimentam o temor de uma nova escalada entre os dois países, num momento em que a região já enfrenta múltiplas tensões e desafios humanitários.

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