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Indicado por Trump à ONU promete enfrentar influência chinesa

Mike Waltz afirma que reduzirá custos e conterá a atuação da China na ONU caso seja confirmado

Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos, 17 de julho de 2025 — Associated Press – Durante audiência de confirmação no Senado dos Estados Unidos, Mike Waltz, indicado pelo presidente Donald Trump para assumir o cargo de embaixador norte-americano na Organização das Nações Unidas, declarou que seu foco será reduzir gastos e frear o avanço da influência chinesa dentro do organismo internacional.

Waltz, que atuou como conselheiro de segurança nacional no início do segundo mandato de Trump, foi nomeado em maio, em meio a polêmicas envolvendo o uso de um aplicativo de mensagens privado que teria vazado informações sobre uma operação militar.

“A ONU cresceu para mais de 80 agências com missões sobrepostas que desperdiçam recursos”, criticou Waltz. “Sob a liderança do presidente Trump, estou confiante de que podemos tornar a ONU grandiosa novamente.”

Ele ressaltou que, se confirmado, trabalhará por cortes de gastos e por uma reestruturação do sistema onusiano. Waltz também mirou diretamente a China, segunda maior financiadora da ONU, atrás apenas dos Estados Unidos, e que vem ampliando sua presença no organismo.

Segundo ele, é essencial “bloquear e conter a influência do Partido Comunista Chinês” dentro da estrutura das Nações Unidas. A declaração reforça a linha dura adotada pelo governo Trump em relação à China em diversas frentes, incluindo comércio, segurança e diplomacia.

Em resposta, a senadora democrata Jeanne Shaheen alertou que cortes orçamentários promovidos pela Casa Branca têm aberto espaço para que Pequim ocupe posições estratégicas no vácuo deixado pelos EUA. “É necessário manter uma política externa consistente para fazer frente à expansão da influência chinesa”, enfatizou.

Waltz deverá enfrentar resistência no Senado, principalmente por parte da oposição democrata, que questiona tanto sua postura combativa quanto a estabilidade da política externa sob o atual governo. Ainda assim, sua confirmação poderá reforçar a agenda trumpista de reforma das instituições multilaterais e contenção da China no cenário internacional.

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SourceNHK

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