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Funcionário do governo dos EUA é impedido de sair da China

Americano de origem chinesa teria omitido vínculo com órgão federal; tensão diplomática entre Pequim e Washington se intensifica

Pequim, Província de Pequim, China – 23 de julho de 2025, NHK World-Japan. – Um funcionário do Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO), órgão subordinado ao Departamento de Comércio norte-americano, foi impedido de deixar a China após realizar uma viagem pessoal ao país. A informação foi confirmada por um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, que afirmou estar acompanhando o caso “de perto” e em contato com autoridades chinesas.

O funcionário, descrito pela imprensa americana como um cidadão americano de origem chinesa, viajou há alguns meses para visitar familiares. Ele teria sido retido por não declarar em seu pedido de visto que trabalhava para o governo dos Estados Unidos — omissão considerada violação das leis migratórias chinesas.

“Estamos engajados com autoridades chinesas para resolver essa situação o mais rápido possível”, declarou o Departamento de Estado dos EUA.

O caso ganhou ainda mais repercussão após a confirmação de que uma executiva do banco norte-americano Wells Fargo também está sob restrição de saída da China. O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que a executiva está envolvida em um processo criminal, sem fornecer mais detalhes.

“Todos, sejam chineses ou estrangeiros, devem obedecer às leis chinesas quando estiverem na China”, declarou um porta-voz do governo de Pequim.

Em resposta ao episódio, o Wells Fargo suspendeu todas as viagens de seus funcionários para a China, sinalizando o impacto corporativo da tensão crescente entre os dois países.

A retenção de cidadãos norte-americanos em território chinês tem levantado preocupações sobre segurança consular e uso de restrições de saída como forma de pressão política ou jurídica, especialmente em meio a disputas comerciais e estratégicas mais amplas entre Washington e Pequim.

As autoridades norte-americanas reforçam que casos como esses exigem transparência e tratamento diplomático imediato, enquanto organizações de direitos humanos alertam para os riscos enfrentados por estrangeiros em situações semelhantes no país asiático.

Até o momento, não há previsão oficial de liberação do funcionário nem da executiva envolvida, e o caso segue sendo tratado com prioridade nos canais diplomáticos entre os dois governos.

SourceNHK

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