Sweida, província de Sweida, Síria, 21 de julho de 2025, NHK World Japan — O sul da Síria vive uma escalada de violência marcada por confrontos sectários entre tribos beduínas e a minoria religiosa drusa, resultando em mais de 1.000 mortos desde o início das hostilidades, em 13 de julho.
O número inclui dezenas de civis, entre eles mulheres e crianças, vitimados não apenas pelos enfrentamentos diretos, mas também por execuções e bombardeios israelenses realizados na região de Sweida e na capital, Damasco.
A tensão atingiu o ápice após confrontos no centro da cidade de Sweida na semana passada, levando o governo interino da Síria a enviar tropas para tentar conter a violência.
Israel afirmou que seus ataques aéreos visaram proteger a comunidade drusa, sob ameaça de facções armadas locais.
Apesar de o governo interino ter anunciado um cessar-fogo geral no sábado (20), novos episódios de violência ocorreram nos subúrbios de Sweida já no domingo (21), evidenciando a fragilidade do acordo e a complexidade do conflito.
A crise humanitária se aprofunda rapidamente, com relatos de falta de água potável, alimentos e outros insumos básicos. Um comboio com ajuda humanitária foi barrado por um grupo armado ligado à comunidade drusa, permitindo apenas que poucos veículos seguissem até a área afetada.
“A situação é caótica e imprevisível. O risco para os civis é extremo e crescente”, relatou um oficial local sob condição de anonimato.
A comunidade internacional acompanha com preocupação, mas ainda sem perspectivas claras de resolução imediata. O medo é que o conflito em Sweida se espalhe para outras regiões da Síria, reacendendo focos de guerra civil latentes desde 2011.
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