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Atividade magmática preocupa em vulcão no sudoeste do Japão

Pesquisadores detectam sinais de nova erupção magmática em Shinmoedake

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Kagoshima, Província de Kagoshima, Japão, 9 de julho de 2025, NHK – Especialistas japoneses identificaram um aumento na quantidade de substâncias derivadas de magma fresco nas cinzas expelidas pelo vulcão Shinmoedake, elevando o alerta para uma possível erupção magmática de maior escala na região sudoeste do país.

O Monte Shinmoedake, localizado na cordilheira Kirishima entre as províncias de Kagoshima e Miyazaki, entrou em erupção no dia 22 de junho, pela primeira vez desde 2018. Desde então, as atividades vulcânicas têm persistido com intensidade crescente.

A cratera chegou a expelir colunas de cinzas que ultrapassaram os 5 mil metros de altura. O vulcão também libera diariamente entre 2.100 e 4.000 toneladas de dióxido de enxofre contido nos gases vulcânicos.

“O aumento dos componentes relacionados ao magma nas cinzas indica que a atividade subterrânea está se intensificando”, apontou Usui Yuji, analista da Agência Meteorológica do Japão.

Segundo o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada, análises feitas com amostras da erupção da última quarta-feira (3) revelaram um percentual maior de substâncias associadas ao magma recente, em comparação com o início da erupção.

Embora os especialistas ressaltem que os episódios recentes não são classificados como erupções magmáticas plenas, tampouco se assemelham a erupções a vapor, o padrão observado indica uma transição que pode culminar em eventos mais intensos.

“Caso o vulcão entre em erupção magmática de fato, grandes quantidades de cinzas poderão ser lançadas e fluxos de lava poderão descer pelas encostas”, alertou Usui.

A agência meteorológica já delimitou uma zona de risco para eventuais erupções, pedindo que a população evite áreas próximas à cratera. Estima-se que rochas vulcânicas possam atingir um raio de até 3 quilômetros, enquanto fluxos piroclásticos podem se espalhar por até 2 quilômetros.

Além disso, as autoridades pedem atenção às ondas de pressão geradas por explosões vulcânicas, que podem quebrar vidros em edificações próximas. A população da região permanece em alerta máximo.

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