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Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos EUA

Medida visa combater terrorismo e proteger segurança nacional americana

Washington, D.C., Estados Unidos, 6 de junho de 2025, Associated Press – O governo do presidente Donald Trump anunciou a proibição da entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos, citando preocupações com terrorismo e outros riscos à segurança nacional. A decisão, formalizada por meio de uma proclamação assinada na quarta-feira (4), entra em vigor no dia 9 de junho.

A lista de países afetados inclui Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Além disso, cidadãos de outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — terão restrições parciais para entrar no território americano.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Trump justificou a medida ao afirmar que “não permitiremos que pessoas que desejam nos prejudicar entrem em nosso país”. O presidente destacou casos de ataques terroristas cometidos por estrangeiros que permaneceram nos EUA após o vencimento de vistos, atribuindo a situação a políticas de imigração anteriores.

A medida não se aplica a residentes permanentes legais dos Estados Unidos, diplomatas, atletas, portadores de vistos especiais e outros casos específicos previstos em exceções. O governo americano argumenta que os países incluídos no banco apresentam sistemas de identificação e segurança deficientes, além de não cooperarem plenamente com a repatriação de cidadãos.

“A segurança dos americanos é nossa prioridade. Não podemos permitir a entrada de pessoas de países que não conseguem garantir a verificação adequada de suas identidades e intenções”, declarou Trump.

A proibição reacendeu o debate sobre imigração e segurança nos Estados Unidos, com críticas de grupos de direitos humanos, que veem a medida como discriminatória e desproporcional. O governo, por sua vez, defende a necessidade de proteger a população americana diante de ameaças internacionais. A medida segue a linha de políticas já adotadas por Trump em seu primeiro mandato, que também geraram polêmica e desafios legais.

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SourceNHK

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