Bangcoc, Província de Krung Thep Maha Nakhon, Tailândia, 24 de junho de 2025 — Thai News Agency – A primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, afirmou que ainda conta com o apoio dos partidos da coalizão governista, apesar das pressões para que renuncie após o vazamento de uma conversa telefônica polêmica. A declaração veio após uma reunião realizada em Bangcoc com os líderes das siglas aliadas no último domingo (22).
Na ligação divulgada, Paetongtarn conversava com o ex-primeiro-ministro cambojano Hun Sen sobre disputas na fronteira. Em dado momento, ela se referiu a um comandante do Exército tailandês como estando “do lado oposto”, o que provocou forte repercussão nacional.
A líder pediu desculpas publicamente, mas o estrago político já havia sido feito. O Bhumjaithai, então segundo maior partido da coalizão, decidiu retirar seu apoio ao governo, gerando incertezas sobre a estabilidade do parlamento.
Com a saída do Bhumjaithai, a aliança liderada pelo partido Pheu Thai se mantém com uma maioria mínima na câmara baixa do Parlamento. Para garantir a governabilidade, estão sendo discutidas novas articulações e uma possível reforma ministerial com os partidos que restaram no bloco.
Enquanto isso, a oposição, liderada pelo People’s Party, intensifica a pressão e exige a dissolução do Parlamento e a convocação de novas eleições. A crise expõe a fragilidade da coalizão e acende o alerta sobre os riscos de instabilidade no país.
A trajetória de Paetongtarn, herdeira política da influente família Shinawatra, está agora à prova em seu maior teste desde que assumiu o cargo. A capacidade de manter os aliados unidos será decisiva para sua permanência no poder.
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