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OTAN aprova aumento de gastos militares para 5% do PIB

Aliança define nova meta para defesa e infraestrutura até 2035

Haia, Holanda, 26 de junho de 2025, NHK – Líderes dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) concordaram em elevar os gastos com defesa e setores relacionados para 5% do Produto Interno Bruto (PIB) até o ano de 2035. A decisão foi tomada durante a cúpula da aliança realizada em Haia, nos Países Baixos, nesta quarta-feira (25).

De acordo com o novo compromisso, os investimentos diretos em defesa devem alcançar, no mínimo, 3,5% do PIB de cada país, enquanto os gastos associados, como infraestrutura estratégica e projetos complementares, deverão atingir até 1,5% do PIB. A meta totaliza um esforço conjunto de 5% para fortalecer a segurança regional e global frente a ameaças emergentes.

“Estamos vivendo uma nova era de desafios geopolíticos. A segurança coletiva exige um comprometimento proporcional ao cenário atual”, afirmou um dos representantes da OTAN durante a conferência.

A medida reflete preocupações crescentes sobre a instabilidade internacional, especialmente diante de tensões com potências como Rússia e China, e os conflitos em curso no Oriente Médio. Analistas apontam que o novo teto de gastos representa uma das mudanças mais significativas na estratégia da aliança desde a Guerra Fria.

Alguns países, como os Estados Unidos e Polônia, já ultrapassaram o patamar de 3% do PIB em gastos com defesa nos últimos anos. Outros membros, no entanto, precisarão reajustar significativamente seus orçamentos para atender à meta estipulada.

A OTAN também destacou que os investimentos em infraestrutura serão essenciais para garantir a mobilidade das forças aliadas, segurança de abastecimento e capacidade de resposta rápida em emergências militares e civis.

“Não se trata apenas de armamento. Estamos falando de redes de transporte, ciberdefesa, comunicações seguras e proteção de populações civis em situações de conflito”, disse outro delegado presente na reunião.

A aliança promete revisões anuais de progresso para garantir que os países membros estejam cumprindo os objetivos e adaptando-se à evolução dos riscos geopolíticos. O novo plano entrará em vigor de forma gradual, com metas intermediárias sendo definidas até 2035.

SourceNHK

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