Jerusalém, Distrito de Jerusalém, Israel, 15 de junho de 2025 – The Jerusalem Post – A escalada do conflito entre Israel e Irã, que já deixou vários mortos em ambos os países, representa mais do que uma crise regional. Ela reflete a consolidação de uma perigosa frente internacional que ameaça os pilares da ordem democrática global: o chamado “Eixo do Mal”.
O Irã, que há décadas financia e executa ações terroristas direta ou indiretamente por meio de grupos como Hezbollah e Hamas, consolida-se como o epicentro de uma aliança informal entre regimes autoritários, unidos não por valores democráticos, mas por interesses estratégicos em comum: desafiar o Ocidente, sabotar a estabilidade regional e sufocar liberdades civis.
A recente resposta iraniana aos ataques israelenses — com o uso indiscriminado de mísseis e drones contra áreas civis — confirma mais uma vez a postura beligerante de Teerã. Não se trata de legítima defesa, mas de terrorismo de Estado. Um regime que se esconde atrás de uma retórica de resistência enquanto investe na expansão de seu arsenal nuclear e no patrocínio de grupos extremistas não merece indulgência diplomática.
Esse comportamento se insere em um contexto ainda mais preocupante. O Irã se alinha, cada vez mais abertamente, com outros regimes autoritários como Rússia, China, Coreia do Norte — e, tristemente, o Brasil, sob sua atual liderança, parece inclinar-se ideologicamente para esse grupo.
Esses países compartilham métodos e discursos: repressão interna, desinformação, hostilidade à imprensa livre e desprezo pelas normas internacionais. O Eixo do Mal contemporâneo não apenas desafia as democracias, mas atua para corroê-las por dentro, usando a liberdade do sistema democrático como escudo para seus próprios interesses.
O mundo livre deve reagir com firmeza e unidade. Sanções econômicas, isolamento diplomático e apoio incondicional a aliados estratégicos, como Israel, são mais do que medidas políticas — são imperativos morais.
A escolha que se apresenta hoje não é entre paz e guerra, mas entre complacência e responsabilidade. O silêncio ou a neutralidade diante de um Estado que celebra a morte como instrumento político é, na prática, uma forma de cumplicidade.
É hora de os líderes mundiais abandonarem discursos ambíguos e enfrentarem com coragem a realidade: o Irã, e os regimes que com ele marcham, representam uma ameaça existencial à ordem internacional baseada em regras, direitos humanos e liberdade. O tempo da tolerância acabou.
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