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Japão intensifica diplomacia para conter crise no Oriente Médio

Governo japonês adota ações diplomáticas e econômicas diante da escalada no Oriente Médio

Tóquio, Província de Tóquio, Japão, 24 de junho de 2025, NHK – Diante da crescente tensão no Oriente Médio, o governo japonês reafirmou que continuará seus esforços diplomáticos para buscar a estabilidade na região, após os recentes ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã.

Autoridades japonesas também estão avaliando possíveis impactos econômicos, especialmente no setor energético. O primeiro-ministro Ishiba Shigeru cancelou sua viagem à Cúpula de Líderes da OTAN, que ocorreria nos Países Baixos, para permanecer no país e acompanhar de perto a evolução da situação.

“É difícil emitir uma avaliação legal sobre os ataques dos EUA, dada a complexidade das disputas no direito internacional”, afirmou Ishiba a jornalistas no dia (23).

O primeiro-ministro também declarou que vê os ataques como uma demonstração da determinação dos Estados Unidos em evitar a proliferação nuclear e controlar a escalada do conflito.

O Japão planeja trabalhar em conjunto com outras nações para a redução das tensões, enquanto avalia medidas para proteger seus cidadãos no exterior.

Questionadas sobre a possibilidade de o Irã fechar o Estreito de Hormuz, autoridades alertaram que isso teria sérias consequências para o Japão, que depende significativamente do petróleo da região.

“Estamos preparando medidas preventivas a partir do dia (27) para conter possíveis picos nos preços da gasolina”, afirmou um alto funcionário do governo.

Dentro do parlamento, partidos da base aliada e da oposição já discutem iniciativas emergenciais. Um líder do Partido Liberal Democrata alertou que o preço do petróleo e de outras matérias-primas deve subir consideravelmente.

Enquanto isso, um dirigente oposicionista propôs a eliminação temporária da alíquota sobre a gasolina para conter os impactos sobre a população. Analistas apontam que a política energética japonesa deverá se tornar tema central na próxima eleição para a Câmara Alta, especialmente com o agravamento do cenário internacional.

 

SourceNHK

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