Tel Aviv, Distrito Central, Israel — 19 de junho de 2025 — Haaretz – As hostilidades entre Israel e Irã continuam a escalar com intensidade. O exército israelense anunciou que mais de 50 jatos de combate realizaram bombardeios em alvos localizados na região de Teerã nas últimas horas. Entre os alvos, estava uma instalação de produção de centrífugas usadas para o enriquecimento de urânio.
O Irã, por sua vez, mantém seus ataques com mísseis. Segundo o governo israelense, aproximadamente 400 mísseis balísticos já foram lançados, sendo que cerca de 40 atingiram o solo.
Os Estados Unidos acompanham a crise com tensão crescente. O presidente Donald Trump escreveu em uma rede social que sabe onde o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, está escondido, mas que “não irá matá-lo — pelo menos por agora”. Trump alertou: “Nossa paciência está se esgotando” e exigiu a “rendição incondicional” do Irã.
Em resposta direta às declarações de Trump, Khamenei afirmou que seu povo não é do tipo que se rende e alertou que qualquer intervenção militar americana “resultará, sem dúvida, em danos irreparáveis”.
Enquanto isso, o chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Mohammad Eslami, garantiu que as instalações nucleares do país continuam funcionando normalmente e que a moral das equipes permanece elevada.
Relatos de bastidores indicam que os Estados Unidos avaliam se devem ou não entrar diretamente no conflito, especialmente com a possibilidade de ajudar Israel a destruir a instalação nuclear subterrânea de Fordow, localizada cerca de 80 metros abaixo da superfície.
A tensão segue em alta no Oriente Médio, com os olhos do mundo voltados para os próximos desdobramentos e o possível envolvimento militar direto dos Estados Unidos no confronto.
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