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Israel e Irã intensificam ataques em meio à tensão nuclear

Conflito segue com novos bombardeios enquanto esforços diplomáticos falham

Teerã, Província de Teerã, Irã, 21 de junho de 2025, Agência Mehr News – Apesar dos recentes apelos internacionais por moderação, Israel e Irã continuam a realizar ataques mútuos, agravando ainda mais o clima de tensão no Oriente Médio.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram nesta sexta-feira (20) novas ofensivas nas regiões oeste e noroeste do Irã, com o objetivo de destruir depósitos e instalações de lançamento de mísseis.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou pessoalmente os ataques direcionados à Guarda Revolucionária e à milícia voluntária Basij.

Em resposta, a agência de notícias iraniana Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária, informou que o Irã retaliou com mísseis balísticos e drones, atingindo a cidade de Haifa, no norte de Israel, onde 23 pessoas ficaram feridas.

Após as orações de sexta-feira (20), manifestantes tomaram as ruas de Teerã carregando fotos do líder supremo Ali Khamenei e entoando gritos como “Morte a Israel”.

O governo israelense reforçou que seu principal objetivo restante é destruir o centro de enriquecimento de urânio de Fordow, situado no centro do Irã. A instalação é considerada uma das mais protegidas do país, construída em uma área subterrânea profunda.

Especialistas militares avaliam a dificuldade da operação. Steve Ganyard, ex-subsecretário assistente de Estado dos EUA e ex-piloto dos Fuzileiros Navais, alertou que uma ofensiva aérea contra o complexo exigiria armamento especializado.

“É uma área enorme sob o solo, com salões massivos. Não se trata de um único ataque, mas de uma série de bombardeios coordenados”, afirmou Ganyard.

Segundo ele, seria necessário mobilizar bombardeiros furtivos B2 equipados com bombas “bunker buster” — projetadas para penetrar estruturas subterrâneas reforçadas.

Enquanto isso, cresce a apreensão global sobre uma possível escalada ainda maior, com os Estados Unidos sob pressão para decidir se irão ou não se envolver militarmente. Analistas alertam que o conflito atual, somado ao impasse nuclear, pode arrastar a região — e o mundo — para uma nova crise sem precedentes.

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SourceNHK

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