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EUA usaram bombas “bunker buster” contra usina iraniana

Pentágono confirma ataque à instalação nuclear de Fordow com armamento de alta penetração

Washington, Distrito de Columbia, Estados Unidos, 23 de junho de 2025 — Associated Press – O Pentágono confirmou que os Estados Unidos utilizaram bombas do tipo “bunker buster” em um ataque à instalação nuclear iraniana de Fordow na madrugada de domingo (22), no horário local do Irã. Segundo o Departamento de Defesa, a ofensiva foi considerada um “sucesso devastador” contra o programa nuclear iraniano.

Durante uma coletiva de imprensa em Washington, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a operação foi conduzida com precisão cirúrgica.

“Foi um sucesso incrível e avassalador. A ordem que recebemos do nosso comandante-chefe foi clara e poderosa. Devastamos o programa nuclear do Irã”, declarou Hegseth.

As forças norte-americanas utilizaram a GBU-57, conhecida como Massive Ordnance Penetrator, desenvolvida para atingir instalações fortificadas no subsolo. O presidente do Estado-Maior Conjunto, general Dan Caine, explicou que o avião líder da missão — um bombardeiro B-2 — lançou duas dessas bombas em Fordow por volta das 18h40 no horário de Washington (2h10 no horário local iraniano).

Em seguida, outros bombardeiros completaram a ação totalizando 14 bombas lançadas. O ataque foi complementado com mísseis de cruzeiro Tomahawk que atingiram instalações militares em Esfahan, outro centro estratégico do programa atômico do país persa.

Hegseth destacou que os alvos foram exclusivamente estruturas nucleares, sem atingir tropas ou civis. Ele ainda enfatizou que o objetivo da missão não foi uma mudança de regime em Teerã.

“Esta missão não se trata de mudar o regime. O foco foi impedir o avanço nuclear. A mensagem está dada”, declarou.

O ataque intensifica o clima de tensão no Oriente Médio, onde a rivalidade entre Irã e Israel, somada à pressão internacional liderada pelos EUA, eleva os riscos de novos confrontos. O governo iraniano ainda não respondeu oficialmente à ação, mas analistas preveem represálias e mobilização militar nos próximos dias.

A comunidade internacional acompanha o desdobramento da crise com apreensão, enquanto autoridades diplomáticas pressionam por uma resposta coordenada que evite o agravamento do conflito.

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SourceNHK

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