Seul, Província de Seul, Coreia do Sul, 2 de junho de 2025, Yonhap News Agency – Na véspera das eleições presidenciais marcadas para terça-feira (3), os principais candidatos da Coreia do Sul intensificaram suas campanhas em busca do voto decisivo do eleitorado. O país vive um momento de polarização após a destituição do ex-presidente Yoon Suk-yeol, deposto por tentativa de impor lei marcial em dezembro de 2024.
Lee Jae-myung, do maior partido de oposição, o Partido Democrata, lidera as pesquisas e percorreu áreas urbanas como Seul e a província de Gyeonggi, próxima à capital. Em discursos, ele alertou que a vitória do candidato do governo significaria o colapso da democracia e destacou a necessidade de mudança após o episódio da lei marcial.
Já Kim Moon-soo, do conservador Partido do Poder Popular, viajou do sul do país até Seul, criticando a tentativa da oposição de concentrar poder e negando acusações de que seu partido representa uma ameaça à democracia. Kim destacou que a oposição detém dois terços das cadeiras no parlamento e acusou Lee Jae-myung de buscar uma ditadura.
A votação antecipada, realizada na quinta-feira (29) e sexta-feira (30), registrou comparecimento de 34,74% do eleitorado, a segunda maior marca da história. O clima de tensão e a rivalidade entre os dois principais partidos motivaram eleitores a irem às urnas em busca de solução para a crise política que se arrasta há meses.
Críticos apontam que os candidatos priorizaram ataques pessoais e discursos polarizados, em vez de aprofundar o debate sobre propostas concretas. As urnas abrem às 6h e fecham às 20h de terça-feira (3), com a apuração iniciando logo em seguida. O resultado definirá o novo líder de um país que busca superar a instabilidade e retomar o caminho da união nacional.
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