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Mercados reagem positivamente a acordo EUA-China

Redução de tarifas entre as duas maiores economias anima bolsas e investidores

Tóquio, Província de Tóquio, Japão, 14 de maio de 2025 – NHK – Investidores globais celebraram o anúncio de um novo acordo entre os Estados Unidos e a China, que prevê cortes significativos nas tarifas adicionais impostas por ambos os lados, aliviando o temor de uma guerra comercial em grande escala entre as duas maiores economias do mundo.

A medida prevê ainda a suspensão temporária de parte das tarifas enquanto as negociações comerciais continuam. O impacto imediato foi sentido nos mercados financeiros asiáticos e americanos. Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou o pregão do dia (13) em alta de 1,4%, aos 38.183 pontos, registrando seu quarto dia consecutivo de valorização.

“Gostaria de me abster de fazer um julgamento precipitado sobre como as negociações de outros países afetarão as tratativas entre o Japão e os EUA. O governo fará o máximo para alcançar um acordo o quanto antes, sempre protegendo os interesses nacionais do Japão”, afirmou o Ministro do Comércio japonês, Muto Yoji.

O otimismo também se refletiu nas bolsas americanas. O índice Dow Jones Industrial Average registrou uma alta expressiva de 2,8% em relação ao fechamento da última sexta-feira (10), indicando forte recuperação após semanas de instabilidade.

A confiança dos investidores também impulsionou o dólar, que chegou brevemente ao patamar de 148 ienes, o maior valor em cerca de um mês.

No Japão, autoridades do governo analisam com atenção os desdobramentos do acordo entre Washington e Pequim, enquanto se preparam para a terceira rodada de negociações tarifárias com os Estados Unidos. A expectativa é de que o novo cenário contribua para avanços nas conversas bilaterais, embora ainda haja cautela quanto às estratégias comerciais adotadas por Washington.

Alguns oficiais japoneses avaliam que os Estados Unidos podem estar revendo sua abordagem tarifária, diante do receio de que a economia americana sofra uma desaceleração caso as tarifas permaneçam elevadas.

O novo acordo, ainda em fase inicial, é visto por analistas como um sinal positivo de que a diplomacia comercial está prevalecendo sobre a escalada de tensões e pode trazer mais estabilidade ao comércio global nos próximos meses.

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