Pequim, China, 31 de maio de 2025, Xinhua – Familiares das vítimas do massacre da Praça da Paz Celestial, em Pequim, voltaram a exigir que o governo chinês esclareça os fatos e responsabilize os envolvidos, às vésperas do 36º aniversário do episódio. O grupo Mães de Tiananmen, formado por parentes de mortos e desaparecidos nos protestos pró-democracia de 1989, publicou uma declaração assinada por 108 pessoas pedindo investigação independente, divulgação da lista completa de vítimas e compensação às famílias.
O documento destaca que vários membros do grupo faleceram no último ano e pede que a sociedade não esqueça “o tormento que carregaram por 36 anos”. Os familiares também cobram que o governo chinês assuma responsabilidade legal pelos acontecimentos e resolva o impasse por meio do diálogo.
O massacre ocorreu em 4 de junho de 1989, quando o Exército chinês abriu fogo contra estudantes e civis que ocupavam a praça e ruas próximas, deixando centenas de mortos e feridos. O governo chinês mantém a posição de que tomou a decisão correta e restringe fortemente a circulação de informações sobre o caso. O acesso público à declaração e ao vídeo das Mães de Tiananmen é bloqueado dentro do país.
Apesar da repressão, o grupo reafirma que continuará buscando justiça e reconhecimento para as vítimas, mantendo viva a memória dos que perderam a vida em busca de democracia na China.
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