Bangcoc, Província de Krung Thep Maha Nakhon, Tailândia, 24 de maio de 2025, Bangkok Post – A Suprema Corte Administrativa da Tailândia determinou que a ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra pague cerca de 300 milhões de dólares em danos ao Estado por perdas causadas por um polêmico programa de subsídio ao arroz implantado durante seu governo, que durou de 2011 a 2014.
O programa tinha como objetivo aumentar a renda dos agricultores tailandeses, comprando arroz acima do valor de mercado. Contudo, falhas na gestão e a incapacidade de controlar desvios e corrupção resultaram em prejuízos massivos e em grandes estoques de arroz que não foram comercializados.
Yingluck, que se manifestou por meio das redes sociais, afirmou que nunca teve intenção de causar danos ao país e que está sendo responsabilizada por ações que não foram diretamente suas.
Ela foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na Tailândia e pertence à influente família Shinawatra. Seu irmão, Thaksin Shinawatra, também foi premiê, e sua sobrinha Paetongtarn atualmente ocupa o cargo máximo do país.
Yingluck deixou o país pouco antes de ser condenada a cinco anos de prisão por negligência criminal em relação ao mesmo programa. Desde então, vive em exílio autoimposto. Sua administração buscava popularidade junto a agricultores e famílias de baixa renda, mas foi interrompida em 2014 por um golpe militar, após protestos em massa que abalaram sua permanência no poder.
A decisão judicial reacende o debate sobre responsabilidade política e corrupção na Tailândia, em um momento em que o país tenta se reerguer economicamente e reforçar a confiança em suas instituições públicas.
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